Assina a petição em defesa da nossa horta.

terça-feira, 31 de julho de 2012

Caminhos da Agroecologia e do Consumo Responsável

 
 
 


5ª feira – 19h00 – RDA69 (Regueirão dos Anjos, 69 | Metro Anjos)

intercâmbio * experiências * jantar popular * debate * redes e alianças

FB: http://www.facebook.com/events/261777377266615

Iniciativas que partilham uma “identidade agroecológica” estão em grande expansão na Europa e por todo o mundo. Entre essas iniciativas constam, por exemplo, comunas rurais, hortas urbanas, projectos de permacultura, guardiões de sementes, CSA, cooperativas de consumo e iniciativas de transição. Em grande medida, essas iniciativas partilham os valores e linguagens dos movimentos agrários e ecológicos do Sul Global e de movimentos sociais anti-capitalistas.
O encontro visa oferecer um espaço para partilha de experiências e convergência de distintas iniciativas que partilham os valores da agroecologia.

Programa:
19h00 – Apresentação de iniciativas:
  • La Garbancita Ecológica (Madrid) | Pilar Galindo
  • CAAS/Projecto 270 (Lisboa/Costa da Caparica) | Nuno Belchior
  • Horta Comunitária da Damaia (Amadora) | Rui Ruivo
  • Hortas pela Diversidade (Portugal) | Lanka Horstink
  • CSA-Freudenthal (Kassel, Alemanha) | Gualter Barbas Baptista
20h30 – Jantar popular com discussão aberta sobre os projectos apresentados
21h30 – Debate sobre o movimento e redes de agroecologia

As iniciativas apresentadas:
La Garbancita Ecológica é uma cooperativa sem fins lucrativos, para a promoção do consumo responsável agroecológico, autogestionado e popular. Após uma década de experiência, os Grupos Autogestionados de Consumo (GAKs) criaram em 2007 este projecto de economia social como uma logística própria que assegura os direitos dos agricultores e consumidores ecológicos. O nosso nome expressa os nossos traços de identidade: http://www.lagarbancitaecologica.org/garbancita/index.php/quienes-somos
Um conjunto de pessoas da Assembleia Popular da Graça e Arredores e do grupo de Transição Anjos-Graça decidiu envolver-se no projecto chamado Coletivo de Apoio à Agricultura Sustentável (CAAS) promovido e dinamizado pelo “Projecto 270” na Costa da Caparica. A partir de Setembro, um grupo de 12 núcleos familiares irá receber semanalmente legumes biológicos produzidos pelo Projecto 270. Desde as escolhas das sementeiras até ao produto final da sua alimentação,o processo segue uma lógica de participação directa, consciente, activa e de abatimento dos custos para produtos melhores do que os encontrados no mercado convencional.
A Rede das Hortas pela Diversidade nasce no seio da Campanha Europeia pelas Sementes Livres, como o seu braço prático. A luta do movimento europeu pela libertação das sementes também tem sido travada no campo, recuperando a prática milenar de preservar e trocar sementes. A Campanha procura ligar em rede todas as hortas que promovam princípios de preservação do ecossistema, da defesa das sementes tradicionais e da agrobiodiversidade e ainda a colaboração e solidariedade entre hortelões. As Hortas pela Diversidade propõem-se a trocar informação, sementes e conhecimentos entre hortas dentro e fora da rede, a organizar eventos e oficinas em torno das temáticas da alimentação, variedades tradicionais, gastronomia local, agrobiodiversidade e soberania alimentar.
As Hortas em espaços urbanos são uma forma de utilização de espaços verdes que se vêm tornando cada vez mais frequente no mundo. A Horta Comunitária da Damaia, criada num espaço público degradado, agrega duas tipologias de horta urbana. Por um lado, a horta procura constituir um recurso no provimento de alimentos fundamentais para a alimentação dos moradores tendo, assim, um elevado carácter social e de inter-ajuda. Por outro lado, pretende constituir-se como um espaço de partilha de conhecimentos entre gerações, recorrendo a práticas agrícolas tradicionais e articulando-as com ideias inovadoras.
O projecto de CSA-Freudenthal (Community Supported Agriculture, ou Agricultura Apoiada pela Comunidade) é um projecto com uma comunidade de aproximadamente 60 pessoas que, à semelhança de dezenas que têm surgido na Alemanha e outros países, procuram promover uma agricultura ecológica e solidária, através da redução do hiato entre consumidores e produtores e da partilha do risco por toda a comunidade. O planeamento da produção e dos custos é feito em conjunto, em base das necessidades da comunidade. Há uma contribuição monetária mensal para os custos do projecto, que é feita de acordo com as possibilidades de cada membro da comunidade. Duas vezes por semana os vegetais frescos são entregues no espaço colectivo para serem recolhidos por cada um.



O Jantar é servido às 20h30, no RDA 69 (Rua Regueirão dos Anjos, nº 69).  A partir das 17h vamos estar a cozinhar, todas as mãos são bem-vindas!

O que é o Jantar Popular?
- Um Jantar comunitário vegano e livre de transgénicos que se realiza todas as Quintas-feiras no Regueirão dos Anjos nº69;
- Uma iniciativa inteiramente auto-gerida por voluntários. Para colaborar, cozinhar, montar a sala basta aparecer a uma Quinta-feira a partir das 17h
- Um projecto autónomo e auto-sustentável. As receitas do Jantar Popular representam o fundo de maneio do GAIA que mantém assim a sua autonomia. Este jantar especificamente será um benefit para o Projecto 270.
- Um jantar onde ninguém fica sem comer por não ter moedas e onde quem ajuda não paga. A contribuição sugerida são 3€.

 http://gaia.org.pt/node/16361

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Arraial Horta Comunitária do Barreiro

Domingo 15 Julho as 15H,
Largo da Telha em Santo André( Junto aos Escuteiros)

15H debate- Cooperação, transição - Com projecto270 e Horta Comunitária da Damaia.
18H Concertos - Tiago Sousa, André Carapinha, Claudio Fernandes.
Musica, Massagens, Reiki Actividades para crianças, Ciclo Oficina.












sexta-feira, 29 de junho de 2012

Festa da Horta da Damaia





10h - Conversa sobre a importância da compostagem com Nuno Belchior do Projecto 270

http://projecto270.blogspot.pt/

A compostagem e um processo de transformação de resíduos orgânicos em matéria orgânica para alimentar o solo. Elemento vivo que permite a produção de alimentos ricos com todas as substâncias nutritivas, fornecendo a quem os consome um alimento que possibilita uma boa qualidade de vida.
Manter um solo rico será permitir a sua diversidade, menor risco de doenças e boa vizinhança.
A pilha de compostagem e uma estrutura que se desenvolve com a ajuda de todos. Do gato que controla os ratos, as lagartixas que controlam os insectos, a vizinha e ao amigo que tras mais uns restos do almoço para por na pilha.
O tempo que a pilha levara a compostar depende do calor que recebe e que produz. Do equilibrio da sua humidade, das voltas que lhes dão…
Interessante sera notar a quantidade de vida que esta gera, de fungos, a insectos a invertebrados, a aves que vêm nesta, um banco de alimentos.
A sua manutenção tem de ser olhada por todos pois ela ira cuidar de todos.
Nesta oficina iremos aprender como fazer e manter uma pilha de composto na Horta da Damaia.

12h Pic-nic partilhado

15h Conversa " E agora Horta da Damaia"

Actividades de manutenção da horta e Troca de sementes o dia todo


http://www.facebook.com/events/380566628663375/?context=create



quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Jantar Popular 29 FEV - Toma la montaña SoS Laciana, GAIA

 Em Agosto de 2011 o movimento 15M depois de "tomar la calle", de "tomar la playa" foi "tomar la montaña". A acampada ocorreu em Laciana, onde existe um plano para a surgimento de minas a céu aberto. O surgimento das minas tem consequências para o local como: destruição das montanhas daquela região (ecossistemas) assim como, eliminar postos de trabalho e torná-los cada vez mais precários. O acampamento ocorreu em Agosto com o objectivo de denunciar publicamente os responsáveis pela existência daquelas minas, assim como, partilhar novas ideias, criar outras ferramentas para modos de vida mais sutentáveis parando com o roubo de recursos naturais e de exploração da vida que cada vez mais nos impõem.

Neste jantar popular, vem saber mais sobre a construção destas minas em Laciana. (http://www.inventati.org/tomalamontana/?page_id=183)
Também no próximo dia 10 de Março até 18 de Março haverá um acampamento perto de Foz Tua com o objectivo de denunciar os impactos da construção da Barragem do Tua (http://acampamentoactua.wordpress.com/).
O Jantar é servido às 20h, no RDA 69 (Rua Regueirão dos Anjos, nº 69). A conversa começa às 21h30. A partir das 16h vamos estar a cozinhar, todas as mãos são bem-vindas!
O que é o Jantar Popular?
- Um Jantar comunitário vegano e livre de transgénicos que se realiza todas as Quintas-feiras no Regueirão dos Anjos nº69;
- Uma iniciativa inteiramente auto-gerida por voluntários. Para colaborar, cozinhar, montar a sala basta aparecer a uma Quinta-feira a partir das 16h.
- Um projecto autónomo e auto-sustentável. As receitas do Jantar Popular representam o fundo de maneio do Centro Social do GAIA que mantém assim a sua autonomia.
- Um jantar onde ninguém fica sem comer por não ter moedas e onde quem ajuda não paga. A contribuição sugerida são 3€.

http://gaia.org.pt/node/16234

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Horto do Chão Verde

Pretendemos que este espaço venha a ser um espaço de fusão de Técnicas como a Permacultura, a Agricultura Biológica e as Energias Renováveis. Chão Verde não só pelo atrás descrito, mas também pelo nome que foi dado pelos fundadores deste espaço no século passado, António Custódio Alves dos Santos e Maria Alice Santos.

Comunicado de imprensa internacional do movimento “Occupy Our Food Supply”

Comunicado de imprensa internacional do movimento “Occupy Our Food Supply"

O movimento alimentar fala a uma só voz: Ocupar a Distribuição Alimentar!
São Francisco, 27 de Fevereiro de 2012: Hoje, uma aliança sem precedentes de mais de 60 movimentos Occupy e 30 organizações de defesa do ambiente e da soberania alimentar, vai ocupar a rede de distribuição alimentar num dia de acção global de resistência ao controlo corporativo do sistema alimentar.
O apelo para ocupar o abastecimento de alimentos, lançado pela Rainforest Action Network, conta com o apoio de líderes de opinião, autores, produtores e activistas, incluindo Robert Kenner, o produtor do filme Food Inc., a cientista activista indiana Vandana Shiva, a lenda da música Willie Nelson, o actor Woody Harrelson, e os autores Michael Pollan, Raj Patel, Anna Lappé, Gary Paul Nabhan e Marion Nestle, entre outros. O tema central que une esta coligação diversa é um sentimento compartilhado de urgência para resistir à consolidação corporativa dos sistemas alimentares e criar soluções locais, socialmente e ambientalmente justas.
"Nada é mais importante do que os alimentos que comemos e os agricultores familiares que os cultivam", diz Willie Nelson, fundador e presidente da Farm Aid. "O controlo corporativo do nosso sistema alimentar tem levado à perda de milhões de pequenos agricultores, à destruição do nosso solo, à poluição da nossa água e a epidemias de obesidade e diabetes. Nós simplesmente não podemos permitir isto. O nosso sistema alimentar deve estar nas mãos dos muitos agricultores familiares que não estão sob controlo de um punhado de corporações. "
No Brasil, Hungria, Irlanda, Argentina e em dezenas de estados nos Estados Unidos da América (EUA), milhares de pessoas participarão no dia de acção global. Estão planeadas ocupações de terras abandonadas para criar hortas comunitárias, trocas de sementes junto aos edifícios das bolsas de valores, rotulagem de OGMs (Organismos Geneticamente Modificados) nas prateleiras de supermercados, a criação de grupos de apoio ao comércio local e de resistência ao comércio corporativo, e protestos contra os gigantes alimentares Monsanto e Cargill.
"Este é o dia para recuperar o nosso sistema de suporte de vida mais básico - a nossa alimentação - do controlo da indústria. É um dia de solidariedade sem precedentes para criar soluções locais justas que libertem a nossa sociedade da influência dos gigantes da indústria alimentar como a Cargill e a Monsanto", afirma Ashley Schaeffer, activista da Rainforest Action Network (RAN).
Nunca tão poucas empresas foram responsáveis por uma percentagem tão grande da nossa cadeia alimentar. Nos EUA, dos 40.000 produtos alimentares tipicamente oferecidos numa loja alimentar, mais de metade provém de apenas 10 empresas. Hoje, três empresas processam mais de 70% de toda a carne nos EUA: Tyson, Cargill e JBS. Mais de 90% das sementes de soja e 80% das sementes de milho utilizadas nos Estados Unidos são vendidas por apenas uma empresa: Monsanto. Quatro empresas são responsáveis por 90% do comércio global de cereais. E, ainda nos EUA, um em cada quatro dólares para a alimentação é gasto na cadeia de supermercados WalMart.
O apoio esmagador ao Occupy our Food Supply é sinal da nova união entre agricultores, pais, profissionais de saúde, activistas dos direitos humanos, defensores da justiça alimentar e amantes da gastronomia em todo o mundo que se estão a aperceber cada vez mais que as suas preocupações são apenas manifestações diferentes do mesmo problema fundamental: um sistema alimentar estruturado para o lucro a curto prazo em detrimento da saúde a longo prazo das pessoas e do planeta.
Entre os grupos de apoio contam-se: Bay Localize, Berkeley Association for Animal Advocacy, Biosafety Alliance, California Food and Justice Coalition, Chiapas Support Committee, Family Farm Defenders, Food Democracy Now, Food First, National Family Farms Coalition, PAN (Pesticide Action Network), Pesticide Watch, Planting Justice, Organic Consumers Association, Occupy Big Food, Occupy Claremont, Occupy Cargill, Occupy DC, Occupy Delaware, Occupy Denver, Occupy Farms, Occupy for Animal Rights, Occupy Fort Lauderdale, Occupy Food, Occupy Gardens Toronto, Occupy Jacksonville, Occupy Maine, Occupy MN/Seeds of Change, Occupy Monsanto, Occupy Philly (Occupy Vacant Lots), Occupy Portland, OWS-Food Justice, OWS Puppets, OWS Sustainability, Occupy Santa Cruz, Occupy SF Environmental Justice Working Group e Occupy the Food System-Oakland, entre muitos outros.
Para a lista completa dos apoiantes e mais informações sobre os eventos planeados para ocupar o sistema de distribuição alimentar visite http://www.occupyourfoodsupply.org/.

Soundbytes do Occupy Our Food Supply
Vandana Shiva, física indiana e activista de renome internacional, acrescenta: "O nosso sistema alimentar tem sido invadido por gigantes corporativos desde a semente até à mesa. Sementes controladas pela Monsanto, mercado agrícola controlado pela Cargill, processamento controlado pela Pepsi e Philip Morris, comercialização controlada pelo WalMart - é uma receita para a ditadura da alimentação. Temos que ocupar o sistema alimentar para criar a democracia alimentar".
Raj Patel, activista, académico e autor de “O Valor de Nada”, reflecte: "É difícil para nós imaginar a vida sem as empresas alimentares, pois elas transformaram o nosso mundo no delas. Embora nós pensemos que as empresas de alimentos fazem a comida para nós, em quase todos os sentidos, nós - e o nosso planeta – estamos a ser transformados para servir as empresas alimentares. Desde a publicidade dirigida a crianças, à exploração dos trabalhadores e à destruição ambiental na procura de lucro, a indústria de alimentos representa uma das mais profundas ameaças à sustentabilidade que enfrentamos hoje."
Marion Nestle, professora académica e autora de “O Que Comer” e “A Política da Comida”, contribui: "Enquanto a indústria de alimentos contrariar as leis de saúde pública, o movimento alimentar continuará a atrair o apoio de quem está disposto a promover um sistema alimentar mais saudável e sustentável. Há cada vez mais jovens que se dedicam à agricultura, aos mercados de agricultores, programas de hortas em escolas, iniciativas de refeições escolares e iniciativas comunitárias de base para implementar programas alimentares e legislar reformas locais. Há muita esperança que no futuro os esforços locais contribuam para melhorar as refeições escolares, reduzir a obesidade infantil e tornar a alimentação saudável mais disponível e acessível para todos."
Rukaiya Rofiq, directora da organização de direitos humanos Yayasan Setara Jambi na Indonésia comenta: "É encorajador ver os americanos a ligar os pontos entre as escolhas alimentares que fazem no supermercado e os graves impactos que essas escolhas têm no sudeste da Ásia. Quando um aditivo como óleo de palma é usado para fazer biscoitos e bolachas baratos, dá às empresas luz verde para expandir as plantações de palmeiras a todo o custo e é por isso que vemos casas demolidas, direitos à terra ignorados e florestas completamente dizimadas. Empresas invisíveis como a Cargill, que estão a lucrar às custas dos indonésios, devem ser responsabilizadas nos países que chamam de casa."

hortasdiversidade@gaia.org.pt
http://listas.gaia.org.pt/mailman/listinfo/ga-hortasdiversidade

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

PETIÇÃO A FAVOR DA ES.COL.A DO ALTO DA FONTINHA

PETIÇÃO A FAVOR DA ES.COL.A DO ALTO DA FONTINHA
A antiga escola primária do Alto da Fontinha, abandonada pelas autoridades há mais de 5 anos e vandalizada diversas vezes, foi ocupada por um grupo de pessoas que está a devolver aquele espaço público à comunidade.
Todas as semanas há uma assembleia aberta do ESpaço COLetivo Autogestionado, ES.COL.A, onde se decidem quais as actividades, tarefas e trabalhos de reabilitação a realizar neste espaço.
O espaço, que se encontrava abandonado e vandalizado, está a tornar-se num lugar agradável, renovado, limpo e capaz de receber actividades, tais como aulas de desenho, ciclo de cinema, yoga, apoio escolar e criação de uma biblioteca e espaço para brincar.
Queremos continuar a melhorar e usar este espaço para mostrar que espaços abandonados podem tornar-se vivos e com benefício para a comunidade.
As pessoas abaixo assinadas apoiam este projecto e querem mantê-lo, não comercial e autogestionado pela comunidade.

http://www.petitiononline.com/escolafo/petition.html